A  vida transforma 

as famílias! 


Tudo parece muito harmonioso, durante uma parte da vida em família (salvo raras exceções).
Chegado o momento das exigências da vida em que cada um e cada qual tem de se instruir, formar, preparar para ingressar no mercado de trabalho. 
Tudo se dispersa a partir de uma dada altura e na maioria das vezes há um quase total afastamento daqueles que um dia estiveram demasiado próximos, apesar das limitações do tempo em termos de disponibilidade.
Aquela fase em que tudo se ajeita, tudo se dá um jeito, porque o que importa é estar na companhia uns dos outros.
Uns deslocam-se para o centro, outros para o sul do país e ainda há aqueles que mesmo permanecendo no norte, estão a quilómetros de distância que deixam de percorrer, porque constituíram família e porque arranjaram um emprego com horário que lhes preenche o tempo por inteiro.
Dispersam-se a pouco e pouco, basicamente outras pessoas começam como que a ocupar o nosso lugar.
Os anos passam e os contatos quase inexistentes, por falta de iniciativa, por desinteresse e o mais comum por falta de tempo. 
Talvez, porque as pessoas se acomodam às circunstâncias da vida. 
Um acomodar, habituar a ter outras pessoas na sua vida num território que requereu que se ambientassem a ele e lhe impôs ao mesmo tempo que vivessem e interagissem com quem faz parte dele.
Passam anos e anos sem ver seus familiares que passaram a ter importância secundária em suas vidas.
Os meios de comunicação são cada vez em maior número, mas a privacidade diminuiu na mesma dimensão e o fator tempo determina que se aplica às coisas do dia a dia e que são de caráter mais importante.
Desta forma podemos dizer que há uma distribuição desuniforme das famílias, por diferentes territórios nacionais e estrangeiros...
O resto foi bom, mas a agora é o tanto faz.


In familiasaospedaços abs 05/01/2024



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